No Acordo de Paris de 2015 os governos mundiais se comprometeram a limitar o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2°C até o ano de 2100 comparado aos níveis pré-industriais e a buscar esforços para limitar o aquecimento a 1,5°C. Desta forma, para que os governos cumpram seus acordos, será necessário compartilhar a responsabilidade com as empresas que têm um papel vital a desempenhar na redução das emissões de gases de efeito estufa. O mercado, por sua vez, antevendo os impactos das mudanças climáticas para os negócios, tem cada vez mais demandado que as empresas estabeleçam e alcancem metas de redução de emissão. Alguns dos principais pontos abordados pelas demandas do mercado são:
- Responsabilidade socioambiental e atendimento aos pilares da sustentabilidade: os consumidores e os investidores estão atentos com a sustentabilidade, impulsionando, cada vez mais, esforços voltados à responsabilidade socioambiental tanto no sentido de proteção social e ambiental, quanto na conservação e perenidade dos negócios.
- Conformidade regulatória: muitos países, como os integrantes da União Europeia, China, Nova Zelândia e outros têm implementado leis e regulamentos para controlar as emissões de gases de efeito estufa. As empresas que não estiverem em conformidade com essas regulamentações podem enfrentar sanções e multas, o que pode afetar negativamente a imagem da empresa e os resultados financeiros.
- Oportunidades de mercado: as empresas que demonstram compromisso com a redução de emissões podem se beneficiar de oportunidades de mercado, como a venda de produtos e serviços sustentáveis, bem como de investimentos em tecnologias e processos mais limpos e eficientes.
- Redução de custos: A adoção de práticas e tecnologias mais limpas pode resultar em redução de custos para as empresas.
Desta forma, o governo, investidores e consumidores, demandam o estabelecimento de uma estratégica de gestão e definição de metas de redução de emissão de gases de efeito estufa. A proposição de meta deve considerar um ano base, que servirá como linha de base a ser comparada com o ano-alvo, ou seja, o prazo estabelecido para que a redução proposta seja atingida. As metas de redução podem ser expressas em termos absolutos, onde se estabelece um percentual de redução, ou em termos relativos, onde se estabelece uma meta a partir de uma intensidade de emissões, por ex: tCO2e/tonelada de produtos fabricado ou faturamento.
As metas de redução de emissão podem ser estabelecidas para suas operações (Escopos 1 e 2) e ainda se estender para toda a cadeia de fornecimento (Escopo 3). Para alcançar essas metas, podem ser implementadas várias ações, como a adoção de tecnologias mais limpas, o aumento da eficiência energética, a redução do uso de combustíveis fósseis, a implementação de programas de gestão de resíduos e o uso de fontes de energia renováveis.
Diante dos diversos aspectos a serem considerados para a definição de uma meta segura e robusta de mitigação, a Green Domus atua no desenvolvimento de Planos de Mitigação e Planos de Posicionamento Climático, que trazem a elaboração e modelagem de uma estratégia de descarbonização customizada, considerando as especificidades de cada organização e entendendo quais as melhores abordagens disponíveis e aplicáveis à empresa, garantindo o atingimento da meta estabelecida, o desenvolvimento da organização na Agenda Climática e o atendimento às demandas do mercado.