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Desafio Sustentável: Fortalecendo os Mercados Voluntários de Carbono para um Futuro Mais Verde

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Os mercados de carbono regulados existem há mais de 20 anos, sendo utilizados pelos governos para descarbonizar suas economias e cumprir compromissos de redução de carbono, por meio de esquemas de comércio de emissões (ETS) ou cap-and-trade, que impõem licenças limitadas de CO2e para diferentes setores. Por outro lado, os mercados voluntários de carbono (VCMs) estão se tornando mais proeminentes à medida que as empresas vão além dos regulamentos de emissões, buscando atingir metas de neutralização de carbono. Nos VCMs, as empresas investem em iniciativas de redução ou remoção de carbono para gerar créditos. Enquanto os VCMs tendem a ser globais, os ETS operam em jurisdições regionais. A incerteza persiste sobre a evolução desses mercados, mas espera-se que os VCMs continuem crescendo, enquanto os ETS se expandem para incluir mais setores e países.

Até 2050 será necessária a compensação de cerca de 10 gigatoneladas de emissões de dióxido de carbono equivalente (CO2e) para nos manter dentro do alcance dos objetivos estabelecidos no Acordo de Paris. O mercado de créditos de carbono voluntário precisará crescer a uma taxa anual de 19% nos próximos 27 anos para atingir essa quantidade. Para que se tenha uma ideia do tamanho do desafio, 10 gigatoneladas de CO2e equivalem ao dobro das emissões totais dos Estados Unidos em 2021.

A maior parte dos créditos emitidos no mercado voluntário global são dos setores de energia renovável, agricultura, florestas e outros usos da terra. O Brasil é o quarto maior emissor de créditos neste mercado ficando atrás de EUA, Índia e China. O país tende a crescer sua oferta de créditos, principalmente no setor de créditos de agricultura, floresta e usos da terra, no qual detém o maior potencial global de geração de créditos, entre 0,6 e 1 gigatonelada de CO2e até 2030.

O processo de emissão de um crédito de carbono é composto por diversas etapas incluem e a avaliação de sua elegibilidade a standards internacionais, a escolha de uma metodologia adequada ao projeto, a elaboração do projeto, validação e monitoramento dos parâmetros de redução de emissões. Uma série de atores estão envolvidos, entre eles consultorias de desenvolvimento de projeto, auditores homologados pelos standards e compradores e revendedores dos créditos no mercado. O mercado voluntário é complexo, pois existem mais de 170 tipologias de crédito de carbono e muita incerteza em relação à qualidade e integridade destes, o que exige intermediários cada vez mais especializados e que possam garantir informações e avaliações confiáveis.

A Green Domus e Accenture unem suas competências e experiência nesse mercado para fornecer soluções que englobam transição para Net Zero, desenvolvimento de cadeias de valor  e tecnologias sustentáveis, medição e performance por meio de análise de dados, capacitação e engajamento de lideranças corporativas e construção de marcas sustentáveis.

Entre em contato com a Green Domus hoje mesmo e descubra como podemos ajudar.

Autor: Erich Gimenes

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