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Descarbonização e combustíveis renováveis

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Globalmente, as restrições associadas ao Covid-19 vêm se reduzindo. O retorno das atividades humanas se reflete nos setores econômicos e nas emissões de gases de efeito estufa em suas operações. O setor de transportes apresentou um aumento de 8% das emissões no ano de 2021 em relação ao ano de 2020. Esse setor foi responsável por aproximadamente 15% de todas as emissões de gases do efeito estufa em 2019 e reduziu drasticamente as suas emissões no transporte aéreo e terrestre no ano de 2020. Apesar do refreamento das emissões durante esse período, as emissões de transporte crescem, em média, 1,7% ao ano desde o início da década de 90.  

Esse contexto nos mostra estabilidade nas taxas de crescimento econômico e emissões do setor. Dessa forma, o alcance das metas de redução de gases do efeito estufa para emissões líquidas zero de CO2 para o ano de 2050, requer reduções de emissões imediatas no transporte. Como alternativas para a descarbonização, são listadas a utilização de veículos híbridos e elétricos, reformulações sistêmicas nos modais de transporte público e comportamento e a adoção de combustíveis renováveis. Destacam-se os combustíveis renováveis como uma possibilidade que não requer alterações sistêmicas ou materiais, como a aquisição de novos veículos.  

Os combustíveis renováveis, como o etanol, biodiesel e bioquerosene, podem substituir ou ser misturados à gasolina, diesel e o querosene, com garantia de qualidade e, muitas vezes, sem necessidade de alterações mecânicas nos veículos. Esses biocombustíveis são produzidos a partir de matéria orgânica derivada de cultivo, como óleos vegetais e cana de açúcar, e resíduos, como o óleo de cozinha usado, sebo animal e bagaço de cana.   

Em relação aos combustíveis convencionais, os renováveis podem reduzir as emissões de gases do efeito estufa em até 95%. Apesar de todos seus benefícios ambientais e à saúde humana, os renováveis constituíram apenas 4% de todo o combustível de transporte consumido no mundo em 2021. No Brasil, por outro lado, a realidade é melhor. A Política Nacional de Biocombustíveis regula as misturas do diesel e gasolina comercial, que atualmente possuem em sua composição 12% de biodiesel e 27% de etanol, respectivamente. Além disso, a política incentiva financeiramente os produtores de biocombustíveis que podem gerar ativos, os créditos de descarbonização, que são comprados por partes obrigadas, os distribuidores de combustíveis fósseis. 

 A certificação e geração de ativos a partir da produção de combustíveis renováveis pode ser de seu interesse, produtor. É, também, uma alternativa promissora para organizações que planejam investir em ativos sustentáveis.   

Para mais informações, entre em contato conosco. Mais detalhes sobre essa e outras oportunidades serão abordados no Webinar – Combustíveis Renováveis, Certificações e Mercado, que será conduzido no dia 23/05/23 às 11h, não perca e fique atento às nossas redes sociais.   

Inscreva-se: https://conteudo.greendomus.com.br/webinar-4-maio-2023-combustiveis-renovaveis-certificacoes-e-mercado

IEA: https://www.iea.org/reports/transport 

IPCC: https://www.ipcc.ch/report/ar6/wg3/downloads/report/IPCC_AR6_WGIII_TechnicalSummary.pdf 

 

 

Autor: Ephraim França

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